domingo, 22 de janeiro de 2012

Imagem gravada...

Hoje, eu e o R. vínhamos descansados da vida na auto-estrada, dentro dos limites de velocidade e eis que passam uns senhores de moto (daquelas bonitinhas e possantes) em excesso de velocidade (comum acontecer). Um deles passou por nós a uma velocidade que não devia ser inferior a 200km/h. Resmunguei contra a falta de civismo destas pessoas, mas pronto, lá esqueci o assunto.

Minutos depois, cenário:

- Um dos senhores das motos a esbracejar completamente desesperado;
- Nós (e quem vinha atrás de nós) toca a travar em plena auto-estrada porque alguém está a esbracejar à nossa frente;
- Um outro senhor das motos está deitado na berma da estrada, completamente esfarrapado (e sabe-se lá mais o quê, foi tão rápido que não consegui captar tudo). Eu acho que ele estava a contorcer-se, o R. acha que ele estava estático. Eu prefiro acreditar na minha opção;
- A moto do senhor que sofreu o acidente estava empenada juntamente com um carro;
- A moto do senhor que esbracejava para que não atropelássemos o amigo acidentado estava abandonada bem no meio da berma.

E seguimos viagem, porque a lei não nos permite parar, além de que não iríamos prestar qualquer auxílio, já que não temos qualquer formação para estes casos, mas:

- É duro ver uma coisa destas;
- Há pessoas que não têm mesmo consciência de que põem a própria vida e a dos outros em perigo, pois não?!;
- A imagem que me fica guardada, mais que a do senhoresfarrapado e que não deve ter ficado muito bem, é a da aflição do amigo a esbracejar para que tivéssemos cuidado...

É velha, mas é verdadeira: "Mais vale perder um minuto da vida, que a vida num minuto".

6 comentários:

  1. Só espero que o rapaz tenha se safado. A culpa era dele mas ninguém merece tal destino. Nem os amigos dele que vimos parados ao longo da via a olhar para trás merecem tal preocupação:s
    Ren.

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  2. belinha, voltaste ao blog :D
    olha isso fez me ficar com um friozinho no coração, é realmente triste mas as pessoas acho que só aprendem com os proprios erros,e as vezes nem com isso aprendem... errar a primeira é humano, errar uma segunda vez já é uma escolha.. bah,..espero que ele se tenha safado

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  3. belinha, voltaste ao blog :D
    olha isso fez me ficar com um friozinho no coração, é realmente triste mas as pessoas acho que só aprendem com os proprios erros,e as vezes nem com isso aprendem... errar a primeira é humano, errar uma segunda vez já é uma escolha.. bah,..espero que ele se tenha safado

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  4. yay voltaste ao blog

    olha ler isto fez me ficar com um friozinho no peito. Realmente é triste ver isto acontecer, então ver isto mesmo à nossa frente ainda deve doer mais,uma coisa é ver na televisao outra coisa é estar presente... Mas infelizmente as pessoas só aprendem com os proprios erros,e algumas nem com isso aprendem... é triste..errar a primeira é normal e humana,fazer o mesmo erro uma segunda vez já é uma escolha.nao deixa de ser triste é que algumas pessoas realmente esqueçam da realidade e pensam que andar na estrada é a mesma coisa que estar a frente do computador a jogar need for speed ou coisa parecida.. espero que o rapaz se tenha safado e que tenha aprendido alguma coisa

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  5. e agora finalmente vejo que : o primeiro post que escrevi e que magicamente desapareceu afinal apareceu em duplicado ahah... como tinha desaparecido lá teve a araci de escrever algo semelhante ao primeiro e escreveu este terceiro.. e com este post agora, fica aqui araci até dizer chega :P

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  6. É verdadeiramente triste ver como as pessoas colocam a sua própria corrente de adrenalina à frente de qualquer pingo de responsabilidade! Mas também é verdade que mesmo essa tamanha irresponsabilidade e falta de civismo (que hoje em dia se acentua em proporções gigantescas) não merecem o final trágico que muitas vezes se verifica. Tal como o teu relato Belinha, ontem fiquei chocada com uma reportagem na SIC sobre dois jovens que morreram numa colisão frontal em corridas de moto ilegais, onde chegam a atingir velocidades de 300Km/hora... Triste e muito lamentável! Tenho dito... :(

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Peço que não deixem comentários anónimos.
Obrigada,
Anabela