terça-feira, 10 de junho de 2014

Razão da minha ausência...

... tenho andado ausente deste blog por motivos de força maior (na verdade a minha "inspiração" está mais focada noutras áreas de momento). Tenho-me dedicado mais a um outro blog. Aos mais curiosos:

http://immumtobe.wordpress.com/

sexta-feira, 28 de março de 2014

Tuscas!!!

Ora bem, a Guinchas deverá chegar a terras de Sua Magestade no próximo mês (finalmente!) mas entretanto não resistimos (como já tínha até comentado num post anterior) e adoptamos uma outra gatinha, o que fará de nós uma "família" de 4 elementos quando a Guinchas chegar!

A Tuscas (Patusca) é uma gata bem Norte Irlandesa (pelo menos tendo em conta os gatos locais que vamos observando por aí): gorda, peluda e MUITO pachorrenta! Enquanto a Guinchas funciona tipo despertador - são 7 da manhã e ela acorda-te porque pronto, está na hora e acabou - a Tuscas dorme, e dorme... e dorme. Isto é, ela acorda, mas se nós continuamos a dormir, ela vira para o outro lado (a maior parte das vezes está mesmo em cima de nós) e continua a dormir. E mesmo que a gente acorde e fique na cama no computador, ela continua a dormir. Mas é uma gata muito mimenta, a gente faz dela o que quiser.

Estou muito curiosa para ver como corre com a Guinchas. Vai ser lindo, vai!

Entretanto, conheçam a Tuscas, no seu primeiro passeio ao parque :)


sexta-feira, 14 de março de 2014

"À grande e à Francesa!"

Ora bem, este início de ano não foi fácil. Ponto. A juntar àquilo que já descrevi no post anterior, aconteceram outras "pequeninas" coisas que fizeram que com os meses de Janeiro/Fevereiro não fossem os melhores. Mas isto são outras paragens que pouco ou nada interessam neste post.

Fui a Paris. Ou melhor, fomos a Paris. Enquanto estávamos em Paris celebramos (eu e o R.) 7 anos de namoro. 7 anos juntos. Ao fim destes 7 anos sei que tenho um companheiro para a vida. Casamos, emigramos juntos, pensamos em ter filhos em breve... no fundo sinto-me abençoada. Temos as nossas discussões mas sempre ultrapassamos com facilidade todos os arrufos. Nada melhor que estar na "cidade do amor" para celebrar isso mesmo: o amor.
Enquanto estávamos em Paris também fez um ano que viemos para Belfast. Ponto de situação? Ora bem:

- O R. arranjou emprego num mês, a tempo inteiro, e subiu à posição de Team Leader;
- Eu finalmente arranjei emprego (e quando me perguntam/insinuam se não me sinto "diminuída" por ter estudado 5 anos para estar agora num café - que não é um café qualquer, é só o 2º maior café a nível mundial, mas pronto - não, não me sinto diminuída. Além de adorar o trabalho que faço,  finalmente tenho um emprego, porra! Procurei por mais de um ano pelo que quer que fosse no meu país e nada! Portanto não, não sinto porra nenhuma de vergonha nisso);
- Fomos 4 vezes a Portugal;
- Fomos a Londres, mais propriamente aos estúdios Warner Bros. (foi assim tipo um sonho realizado, estão a ver?);
- Compramos os bilhetes para ver o Ed Sheeran, concerto que será só em Outubro, mas que compramos na hora e sem hesitar (Deus sabe o sacrifício que foi para ir ao Porto ver a Ana Carolina, por exemplo!);
- Estamos a ponderar comprar um carro novo (sim, novinho em folha) dentro de poucos meses;
- Vivemos numa casa com 3 andares perto do centro da cidade (velha, é bem verdade, mas não há casas novas por aqui);
- E finalmente: fomos a Paris.

Não era uma viagem de sonho, mas a A. e o A. propuseram-nos irmos todos juntos e aceitamos o "desafio" (porque apesar de não estar no topo da lista, claro que queria, em algum ponto da minha vida, visitar a "cidade luz").

Se gostei? Adorei! Se me custou dar 2€ a 3€ por um café? Nem por isso: não tinha alternativa e como trabalhadores numa coffee shop, eu e o R. temos este pequeno vício. Ou melhor: como portugueses que somos, temos este grande vício! Se me custou dar 7.5€ para entrar no Panteão? Ah, isso já custou um pouco!

Paris é uma cidade lindíssima, mas fica muito aquém no que diz respeito à hospitalidade! Eu poderia escrever páginas e páginas sobre a nossa semana em Paris.

Somos os típicos turistas, só nos escapou a Disneyland, que ficará para uma outra oportunidade. Visitamos a Torre Eiffel e claro que subimos ao topo. Estava uma ventania desgraçada. Chovia que "Deus lhe dava" (nunca entendi esta expressão... e se calhar nem é assim que se diz...) e estava um frio bem desconfortável. Mas foi uma sensação única, estar lá em cima e sentir o balancear da torre. É que sente-se mesmo! Foi brutal. Passamos pelo Trocadero (nem lá entramos e até agora nem sabemos bem o que aquilo é, mas deu para as fotos). Vimos o famoso Arco do Triunfo e que não tem nada de especial. Nada. (A não ser numa vista aérea, é engraçado o efeito que dá tendo em conta que aquilo é uma enorme rotunda. Fora isso não é nada de especial. Igual a tantos outros). Vimos e passeamos na Avenida dos "Campos Elíseos". Aquilo mais me pareceu a Avenida dos Aliados, mas mais "chique" (lá com a loja das malas caríssimas e super famosa, mas cujo nome mal sei pronunciar). Visitamos o Pequeno Palácio (só porque era gratuíto). Fomos a Versalhes num dia gratuíto (grandes prossissões! Isto fala-se em gratuíto e pimba!). Adoramos Versalhes. Lindo! E enorme! Cansámo-nos que nos pelamos, porra! Fomos ao Louvre dizer "olá" à Mona Lisa (que de mona lisa não tem nada, bem cabeluda a senhora) claro! (Mas que grande Museu, porra! Uma pessoa perde-se lá dentro que é um mimo!). Visitamos a "Capela Santa", igreja lindíssima, com vitrais de cortar a respiração. Fomos, claro está, a Notre Dame. É grande sim senhora. Mas sinceramente não me fascinou. Acho que o ponto alto foi mesmo o facto de (supostamente) lá estar a coroa de espinhos de Jesus. Isso emocionou-me, eu que sou e sempre fui uma admiradora de Jesus (o que não faz de mim uma admiradora da Igreja e das suas "regras", ok?). Vimos a "cidade luz" do seu ponto mais alto: Sacré Couer (de resto a zona onde ficamos hospedados). Vimos a zona "porquinha" de Paris: a famosa rua do Moulin Rouge (e sim, entramos numa sex shop, e sim, fizeram propostas ao R. e ao A. para que entrassem em algum dos clubes). Visitamos a Ópera Garnier. Ainda demos um "passou bem?" à estátua da Liberdade. Bem, vimos muitas coisas.

O que mais adorei em Paris? O Café dos Gatos - sim, é um café onde vivem 12 gatos e uma pessoa está a beber a "bica" e a chafurdar uma mão no pêlo de um gato. Versalhes. A Torre Eiffel à noite. A companhia.

O que menos gostei? Os preços! Credo, que eu me senti mesmo pobre! Os "mitras". Detestei ter de andar sempre atenta, com as mãos nos bolsos, a câmara bem segura. Detestei as miúdas ciganas que nos vêm perguntar se falamos inglês e depois esperam que a gente caia num embuste e elas possam levar algum do nosso rico dinheiro. Houve um dos dias em que me passei e me pus aos berros com elas: "Outra vez arroz?!" Acho que as aparvalhei um pouco. E por fim, detestei a falta de hospitalidade para com pessoas que não falam francês (o nosso caso). Para uma cidade tão famosa e turística e que se diz a "cidade do amor", vi muito pouco amor por aquelas bandas! Acho que só mesmo no Café dos Gatos e pouco mais é que encontramos pessoal simpático.

Ah, e finalmente percebi aquela do "À grande e à francesa". Chiça, que eles fazem tudo enorme (edifícios, ruas)! ENORME!!!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

E foi um balde de água fria...

Durante uns dias (uma semana, mais precisamente) experimentei a melhor sensação de ser mulher: estava grávida. Descobri um dia depois de ter chegado a Portugal. Embora a ideia ainda não se tivesse instalado por completo, experimentei a felicidade plena.

Na 6a feira, após o regresso a Belfast, comecei a sangrar e soube logo que algo estava errado. No sábado tive um aborto. Não tinha ainda havido implantação, pelo que não tive dores, apenas sangramento.

Estava grávida apenas de 4 semanas, mas não deixa de ser doloroso e traumatizante. Dói. Foi mesmo um balde de água fria...

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Um bom 2014!

Epa, não vinha aqui desde o ano passado! (Eu sei, eu sei...)

Nem foi bem por falta de tempo, foi se calhar por falta de "inspiração" que a carga de trabalho me proporcionou. Porque isto de trabalhar numa "coffee shop" de renome mundial num centro comercial nas semanas que antecedem o Natal é qualquer coisa! É algo tão brutal que desde as 9 da matina até às 9h da noite éramos capazes de ter fila até à porta sem descanso. Tão incrível ao ponto de uma das minhas colegas entrar a correr na "cozinha/staff room" e gritar: "I see the end of the line!" isto num Sábado em que toda a gente resolveu fazer as compras de Natal e tomar o seu cafezinho.
Foram semanas estonteantes mas muito gratificantes, não imaginam o prazer que me dá sair de casa para ir trabalhar, ou então o facto de ter um ou 2 dias de folga por semana: é sinal de que tenho um emprego, carago!
Agora as coisas estão um pouco mais calmas, mas não deixo de fazer 5 ou 6 dias por semana à mesma, apesar de a linha não ir agora até à porta.

O Natal foi interessante. Melhor que o do ano passado, sem dúvida. Não perfeito porque me faltavam os meus à mesa. Mas não faltou o bacalhau, as batatas, as rabanadas, o leite creme, a aletria e por aí fora. Nem faltou o perú! Foi um Natal bem passado, com enormes gargalhadas e algumas lágrimas. Foi pelo menos um Natal farto, temos leitura para os próximos anos :p O R. ofereceu-me, entre outras coisas, a colecção em edição especial do H.P. Em inglês! Estou entusiasmada para reler tudo aquilo mas agora em inglês. (Por falar em H.P. no início de Dezembro fomos aos estúdios dos Warner Bros. em Londres. Que mundo, minha gente! Quando entrei na sala que tem a maquete do castelo até me faltou o ar de tão emocionada que fiquei! Mas um dia destes escrevo sobre o assunto).

Este fim de ano foi também de algumas aquisições: um telemovél novo, porque aquele que comprei quando cá cheguei e por apenas (!) £7 já estava a dar o berro, uma máquina de café (!) e... uma gata :D Enquanto a Guinchas não vem esta vai-nos fazendo uma companhia danada :) É a Tuscas, é muito peluda e gorducha e é um mimo, muito querida e assustadiça :D

2013 começou atribulado, com a perda da minha tia e com a nossa vinda para cá. Hoje não me arrependo nada de ter emigrado. Só me faz falta a minha família e os amigos, tudo o resto é acessível, e ao menos estamos os 2 a trabalhar a full time num local que nos agrada de todo.

Que 2014 nos traga 2 ou 3 boas surpresas :)