sexta-feira, 28 de março de 2014

Tuscas!!!

Ora bem, a Guinchas deverá chegar a terras de Sua Magestade no próximo mês (finalmente!) mas entretanto não resistimos (como já tínha até comentado num post anterior) e adoptamos uma outra gatinha, o que fará de nós uma "família" de 4 elementos quando a Guinchas chegar!

A Tuscas (Patusca) é uma gata bem Norte Irlandesa (pelo menos tendo em conta os gatos locais que vamos observando por aí): gorda, peluda e MUITO pachorrenta! Enquanto a Guinchas funciona tipo despertador - são 7 da manhã e ela acorda-te porque pronto, está na hora e acabou - a Tuscas dorme, e dorme... e dorme. Isto é, ela acorda, mas se nós continuamos a dormir, ela vira para o outro lado (a maior parte das vezes está mesmo em cima de nós) e continua a dormir. E mesmo que a gente acorde e fique na cama no computador, ela continua a dormir. Mas é uma gata muito mimenta, a gente faz dela o que quiser.

Estou muito curiosa para ver como corre com a Guinchas. Vai ser lindo, vai!

Entretanto, conheçam a Tuscas, no seu primeiro passeio ao parque :)


sexta-feira, 14 de março de 2014

"À grande e à Francesa!"

Ora bem, este início de ano não foi fácil. Ponto. A juntar àquilo que já descrevi no post anterior, aconteceram outras "pequeninas" coisas que fizeram que com os meses de Janeiro/Fevereiro não fossem os melhores. Mas isto são outras paragens que pouco ou nada interessam neste post.

Fui a Paris. Ou melhor, fomos a Paris. Enquanto estávamos em Paris celebramos (eu e o R.) 7 anos de namoro. 7 anos juntos. Ao fim destes 7 anos sei que tenho um companheiro para a vida. Casamos, emigramos juntos, pensamos em ter filhos em breve... no fundo sinto-me abençoada. Temos as nossas discussões mas sempre ultrapassamos com facilidade todos os arrufos. Nada melhor que estar na "cidade do amor" para celebrar isso mesmo: o amor.
Enquanto estávamos em Paris também fez um ano que viemos para Belfast. Ponto de situação? Ora bem:

- O R. arranjou emprego num mês, a tempo inteiro, e subiu à posição de Team Leader;
- Eu finalmente arranjei emprego (e quando me perguntam/insinuam se não me sinto "diminuída" por ter estudado 5 anos para estar agora num café - que não é um café qualquer, é só o 2º maior café a nível mundial, mas pronto - não, não me sinto diminuída. Além de adorar o trabalho que faço,  finalmente tenho um emprego, porra! Procurei por mais de um ano pelo que quer que fosse no meu país e nada! Portanto não, não sinto porra nenhuma de vergonha nisso);
- Fomos 4 vezes a Portugal;
- Fomos a Londres, mais propriamente aos estúdios Warner Bros. (foi assim tipo um sonho realizado, estão a ver?);
- Compramos os bilhetes para ver o Ed Sheeran, concerto que será só em Outubro, mas que compramos na hora e sem hesitar (Deus sabe o sacrifício que foi para ir ao Porto ver a Ana Carolina, por exemplo!);
- Estamos a ponderar comprar um carro novo (sim, novinho em folha) dentro de poucos meses;
- Vivemos numa casa com 3 andares perto do centro da cidade (velha, é bem verdade, mas não há casas novas por aqui);
- E finalmente: fomos a Paris.

Não era uma viagem de sonho, mas a A. e o A. propuseram-nos irmos todos juntos e aceitamos o "desafio" (porque apesar de não estar no topo da lista, claro que queria, em algum ponto da minha vida, visitar a "cidade luz").

Se gostei? Adorei! Se me custou dar 2€ a 3€ por um café? Nem por isso: não tinha alternativa e como trabalhadores numa coffee shop, eu e o R. temos este pequeno vício. Ou melhor: como portugueses que somos, temos este grande vício! Se me custou dar 7.5€ para entrar no Panteão? Ah, isso já custou um pouco!

Paris é uma cidade lindíssima, mas fica muito aquém no que diz respeito à hospitalidade! Eu poderia escrever páginas e páginas sobre a nossa semana em Paris.

Somos os típicos turistas, só nos escapou a Disneyland, que ficará para uma outra oportunidade. Visitamos a Torre Eiffel e claro que subimos ao topo. Estava uma ventania desgraçada. Chovia que "Deus lhe dava" (nunca entendi esta expressão... e se calhar nem é assim que se diz...) e estava um frio bem desconfortável. Mas foi uma sensação única, estar lá em cima e sentir o balancear da torre. É que sente-se mesmo! Foi brutal. Passamos pelo Trocadero (nem lá entramos e até agora nem sabemos bem o que aquilo é, mas deu para as fotos). Vimos o famoso Arco do Triunfo e que não tem nada de especial. Nada. (A não ser numa vista aérea, é engraçado o efeito que dá tendo em conta que aquilo é uma enorme rotunda. Fora isso não é nada de especial. Igual a tantos outros). Vimos e passeamos na Avenida dos "Campos Elíseos". Aquilo mais me pareceu a Avenida dos Aliados, mas mais "chique" (lá com a loja das malas caríssimas e super famosa, mas cujo nome mal sei pronunciar). Visitamos o Pequeno Palácio (só porque era gratuíto). Fomos a Versalhes num dia gratuíto (grandes prossissões! Isto fala-se em gratuíto e pimba!). Adoramos Versalhes. Lindo! E enorme! Cansámo-nos que nos pelamos, porra! Fomos ao Louvre dizer "olá" à Mona Lisa (que de mona lisa não tem nada, bem cabeluda a senhora) claro! (Mas que grande Museu, porra! Uma pessoa perde-se lá dentro que é um mimo!). Visitamos a "Capela Santa", igreja lindíssima, com vitrais de cortar a respiração. Fomos, claro está, a Notre Dame. É grande sim senhora. Mas sinceramente não me fascinou. Acho que o ponto alto foi mesmo o facto de (supostamente) lá estar a coroa de espinhos de Jesus. Isso emocionou-me, eu que sou e sempre fui uma admiradora de Jesus (o que não faz de mim uma admiradora da Igreja e das suas "regras", ok?). Vimos a "cidade luz" do seu ponto mais alto: Sacré Couer (de resto a zona onde ficamos hospedados). Vimos a zona "porquinha" de Paris: a famosa rua do Moulin Rouge (e sim, entramos numa sex shop, e sim, fizeram propostas ao R. e ao A. para que entrassem em algum dos clubes). Visitamos a Ópera Garnier. Ainda demos um "passou bem?" à estátua da Liberdade. Bem, vimos muitas coisas.

O que mais adorei em Paris? O Café dos Gatos - sim, é um café onde vivem 12 gatos e uma pessoa está a beber a "bica" e a chafurdar uma mão no pêlo de um gato. Versalhes. A Torre Eiffel à noite. A companhia.

O que menos gostei? Os preços! Credo, que eu me senti mesmo pobre! Os "mitras". Detestei ter de andar sempre atenta, com as mãos nos bolsos, a câmara bem segura. Detestei as miúdas ciganas que nos vêm perguntar se falamos inglês e depois esperam que a gente caia num embuste e elas possam levar algum do nosso rico dinheiro. Houve um dos dias em que me passei e me pus aos berros com elas: "Outra vez arroz?!" Acho que as aparvalhei um pouco. E por fim, detestei a falta de hospitalidade para com pessoas que não falam francês (o nosso caso). Para uma cidade tão famosa e turística e que se diz a "cidade do amor", vi muito pouco amor por aquelas bandas! Acho que só mesmo no Café dos Gatos e pouco mais é que encontramos pessoal simpático.

Ah, e finalmente percebi aquela do "À grande e à francesa". Chiça, que eles fazem tudo enorme (edifícios, ruas)! ENORME!!!